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Pombal Orgânico – Recolha Seletiva de Biorresíduos

Pombal Orgânico – Recolha Seletiva de Biorresíduos

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Pombal Orgânico é um projeto de recolha seletiva de biorresíduos iniciado pelo Município em 2024, que visa reduzir a quantidade de biorresíduos a depositar em aterro, diminuir os custos relacionados com o seu transporte e deposição e apresentar um contributo positivo para o aumento da quantidade e qualidade da reciclagem dos resíduos.

Este projeto, objeto de candidatura ao “Programa RecolhaBio – Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos”, do Fundo Ambiental, insere-se na tipologia de investimento “Projetos para recolha seletiva de biorresíduos, nomeadamente ao nível da contentorização e tecnologias de informação e comunicação, que contribuam para a meta de preparação para reutilização e reciclagem e consequente desvio de aterro, incluindo viaturas de recolha”, e tem como âmbito geográfico a zona urbana da cidade de Pombal.

De modo a potenciar este projeto e ser recolhida uma maior quantidade de biorresíduos, estão abrangidos os maiores potenciais produtores de biorresíduos existentes na área urbana da cidade de Pombal, designadamente: canal HORECA, IPSS, escolas, cantinas, refeitório municipal, mercado municipal, mercado dos agricultores e comércio local (ex.: frutarias, minimercados).

Este projeto inclui, também, a Urbanização São Cristóvão, uma área residencial com habitações unifamiliares, próxima do Ecocentro/Estação de Transferência de Pombal.

A candidatura do Município de Pombal foi aprovada com um valor considerado elegível de 85 270,76€, comparticipado na totalidade pela CIMRL. O investimento global do projeto é de 98.882,78€.

1.ª Fase

Recolha Porta a Porta | Modelo + Cómodo + Próximo + Sustentável (Maior poupança de recursos)

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Como aderir?

Se reside na Urbanização São Cristóvão ou tem um estabelecimento na área urbana da cidade de Pombal, preencha o formulário de adesão aqui ou contacte-nos através do 236 210 530, para agendar a entrega dos equipamentos para separação de biorresíduos.

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Como funciona?

  • O Município de Pombal entrega a cada estabelecimento/morador(a) da área de recolha porta a porta um contentor de 120 ou 240 litros, com tag RFID, para depositar os seus biorresíduos, como restos de comida, cascas de fruta e legumes, restos de carne e peixe, cascas de ovos, restos de pão e bolos, borras de café, saquetas de chá, toalhas, toalhetes e guardanapos de papel.
  • Os biorresíduos podem ser colocados diretamente no contentor (solução ideal) ou acondicionados num saco.
  • O contentor deve ser colocado em frente ao estabelecimento/à habitação até às 9h30, nos respetivos dias de recolha.
  • A equipa de recolha passa à porta do seu estabelecimento/da sua habitação, recolhe os biorresíduos e coloca o contentor no mesmo local.
  • Cada estabelecimento/morador(a) recolhe o seu contentor que estará em frente ao estabelecimento/à habitação, vazio e pronto a usar.
  • A lavagem e conservação do contentor são da responsabilidade de cada estabelecimento/morador(a).
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Calendário de recolhas

  • Estabelecimentos: segundas, quartas, sextas e sábados
  • Moradias: terças e sábados

Nota: O presente calendário poderá sofrer alterações. Caso tal se verifique, será oportunamente informado.

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Porquê participar?

A recolha seletiva de biorresíduos (resíduos alimentares), além de obrigatória em Portugal, contribui para a redução dos resíduos enviados para aterro e para o aumento de materiais que vão ser valorizados, fomentando a economia circular, através da produção de energia elétrica renovável e de composto, um corretivo orgânico para aplicação nos solos. Além disso, a redução da deposição de resíduos em aterro permite baixar os custos de tratamento, o que terá impacto nas tarifas anuais de resíduos urbanos.

Sem a sua participação, o Município de Pombal e a Valorlis não conseguem fazer a sua parte de recolher e valorizar corretamente estes resíduos. A sua participação é decisiva para o sucesso deste projeto e para a sustentabilidade do planeta!

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QUESTÕES FREQUENTES

O que são biorresíduos?

Comida deixada no prato, comida que já passou da validade ou que sobrou durante a preparação de alimentos e resíduos de jardim.

Em Pombal, cerca de 45,99% dos resíduos produzidos correspondem a biorresíduos, ou seja, a restos alimentares de origem doméstica ou de restauração e resíduos de jardim, dos quais 30,49% são resíduos alimentares.

Porquê separar biorresíduos?

Ao separar os restos de comida está a reduzir os resíduos enviados para aterro, maximizando a valorização deste recurso, através do processo de digestão anaeróbia, o que permite a produção de energia elétrica renovável e de composto – um corretivo orgânico para aplicação nos solos.

O que acontece se não fizer a separação dos resíduos alimentares (biorresíduos)?

Se não aderir à separação dos restos de comida, os seus biorresíduos serão misturados com todos os restantes resíduos, acabando por ser depositados em aterro sanitário e tornando impossível a sua valorização. Desta forma, não é possível recuperar o valor destes resíduos, tornando o sistema de tratamento mais dispendioso, o que acabará por se refletir na tarifa que lhe é cobrada. Por outro lado, não será possível alcançar as metas para a reciclagem a que Portugal se comprometeu com a UE.

Quais os impactes da deposição dos biorresíduos em aterro?

Ao serem enviados para aterro estes resíduos irão provocar diversos impactes ambientais, como por exemplo a emissão difusa de gases de efeito de estufa para a atmosfera, que contribuem para acelerar o aquecimento global, e a ocupação desnecessária de áreas de terreno (solos) para uso como aterros sanitários.

Tem, ainda, impactes financeiros relevantes, uma vez que estas infraestruturas requerem o tratamento das águas lixiviantes, o controlo e monitorização de gases, dos aquíferos, entre outros. Estes custos são suportados pelos munícipes, ou seja, por todos os produtores de resíduos urbanos.

Como posso aderir à recolha seletiva de resíduos alimentares (biorresíduos)?

Se reside na Urbanização São Cristóvão ou tem um estabelecimento na área urbana da cidade de Pombal, preencha o formulário de adesão aqui ou contacte-nos através do 236 210 530, para agendar a entrega dos equipamentos para separação de biorresíduos.

Em que contentor devo colocar os restos alimentares (biorresíduos)?

Num contentor castanho fornecido pelo município para separação dos resíduos orgânicos. Cada contentor terá uma tag com identificação RFID, por forma a ser efetuada uma gestão inteligente de resíduos urbanos, com respetiva monitorização da recolha de biorresíduos, evitar a deposição indevida de resíduos incorretos e, futuramente, aplicar tarifas de resíduos em função exclusivamente da quantidade de resíduos recolhidos.

Quando vou receber o contentor castanho?

Após preenchimento de formulário de adesão irá receber, nos dias seguintes, a visita de um técnico do município, que irá disponibilizar informação sobre o projeto e entregar um contentor castanho com a dimensão adequada à sua residência ou ao estabelecimento e um folheto informativo.

Existem vários tamanhos de contentores castanhos?

Sim. Existem contentores castanhos de 120 ou 240 litros de capacidade.

O município fornece sacos para forrar os contentores castanhos?

Não.

O que posso colocar no contentor castanho?

Restos de preparação e confeção de alimentos, sobras de comida e de produtos frescos não embalados (legumes, frutas, carne e peixe), cascas de ovos, restos de pão e bolos, borras de café, saquetas de chá, guardanapos, toalhetes e toalhas de papel.

O que NÃO posso colocar no contentor castanho?

Loiças e cerâmicas, talheres, copos, embalagens plásticas e metálicas, jornais e revistas, medicamentos, caricas e rolhas, beatas, têxteis, lâmpadas, fraldas e dejetos de animais.

O Município tem algum serviço de higienização dos contentores castanhos?

Não. A higienização dos contentores castanhos é da responsabilidade de cada morador(a) ou estabelecimento comercial.

Se o contentor castanho se apresentar danificado, dão-me outro?

Sim. Apenas com a devolução do contentor danificado e salvo rutura de stock.

O que acontece depois aos resíduos alimentares separados?

Os resíduos alimentares são encaminhados para a Central de Valorização Orgânica (CVO) da Valorlis, localizada na Quinta do Banco-Parceiros, em Leiria. O processo de tratamento gera composto e energia elétrica. A energia será exportada para a Rede Elétrica Nacional como “energia verde” e o composto orgânico produzido pode ser usado para aplicação na agricultura.

Fiz uma limpeza do jardim e/ou podas de árvores e arbustos. Posso colocar os resíduos no contentor castanho?

Não. A recolha seletiva de resíduos alimentares abrange apenas os resíduos identificados na questão “O que posso colocar no contentor castanho?”.

Onde devo colocar os resíduos de jardim?

Os resíduos de jardim de pequenas dimensões, como resíduos de relva, folhas e ramagens com menos de 1 m de comprimento e 3 cm de diâmetro, devem ser depositados nos contentores existentes para o efeito ou entregues no Ecocentro de Pombal, sito na Arroteia, Pombal.

Qual a localização dos contentores para a deposição de resíduos de jardim?

  • Jardim das Oliveiras – Rua 8 de Dezembro
  • Urbanização São Cristóvão – Rua do Pranto da Maria Parda (junto à entrada da sede dos Escuteiros de Pombal)
  • Urbanização D. Inês – Rua D. Leonor (Rotunda Biscarrosse)
  • Urbanização Casal Galego – Rua da Misericórdia (próximo do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Pombal)
  • Urbanização Fonte Nova – Rua da Fonte Nova (perto da Filarmónica)

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PARA ADERIR (preencher o formulário): AQUI

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Para esclarecimentos adicionais contacte:

Unidade de Ambiente – 236 210 530