Acesso Rápido

Observatório de Leitura distingue obras de literatura infantojuvenil

Observatório de Leitura distingue obras de literatura infantojuvenil

.

O júri do Observatório de Leitura, coordenado por Benita Prieto, divulgou as publicações distinguidas com o Selo Caminhos de Leitura, um dos prémios portugueses mais recentes na área da literatura para a infância e juventude. Em apreciação estiveram obras enviadas por 37 editoras tendo sido as mesmas contempladas tendo em conta vários critérios, como a qualidade do texto, ilustração, projeto gráfico, abordagem de temáticas inovadoras, criatividade e qualidade da tradução.

O Selo António Torrado – Menção Honrosa foi atribuído a “Uma casa é uma montanha é um chapéu” escrito por Filipa Tomaz e Letícia do Carmo (editora Trienal de Arquitetura de Lisboa). Concebido para ser acessível a crianças cegas ou com baixa visão e às que veem bem, este álbum ilustrado táctil explora diferentes formas de pensar “a casa”. É um livro para ver e ver (também) com os dedos.

Por sua vez, o Selo Distinção distinguiu “25 Mulheres”, escrito por Raquel Costa (editora Oficina do Livro); “Eu sou um cão”, de Heena Back, traduzido por Na Young Jung (Orfeu Negro); “Pequena Flor”, de Anthony Browne, traduzido por Carla Maia de Almeida (Kalandraka); “Um e Sete”, de Gianni Rodari, traduzido por Elisabete Ramos (Kalandraka); “Minha Guia, Meu Capitão”, de Gonzalo Moure, traduzido por Elisabete Ramos (Kalandraka); “O que nos torna humanos”, de Victor D.O. Santos (Fábula e UNESCO); “A Bibliotecária de Auschwitz: novela gráfica”, de Salva Rubio, traduzido por Salomé Castro (Fábula); “O Rapaz dos Jornais”, de Vince Vawter, traduzido por Maria Leitão (Fábula); “Quando as Coisas Desacontecem”, de Alessandra Roscoe (Alfarroba); e “Meio Miguel”, de Pepe Maestro, traduzido por Luís Correia Carmelo (Silêncio e O Bichinho de Conto).

Com o Selo Seleção, foram distinguidos: “A Colher”, de Sandra Siemens, traduzido por Susana Cardoso Ferreira (Fábula); “A Gigantesca Pequena Coisa”, de Beatrice Alemagna, traduzido por Maria José Sarabando (Orfeu Negro); “A Jennifer Chan não está sozinha”, de Tae Keller, traduzido por Dulce Afonso (Fábula); “Agora e para sempre”, de Chiara Lorenzoni, traduzido por Diogo Madre Deus (Nuvem de Letras); “As galochas vermelhas”, de Pedro Seromenho (Paleta de Letras); “As histórias que a avó esqueceu (e como eu as descobri)”, de Nadine Aisha Jassat, traduzido por Helena Cruz Ventura (Book Smile); “Bashshar, o guardador de pássaros”, de Lurdes Breda (Escola Portuguesa de Moçambique); “Capuchinho Vermelho”, de Concha Pasamar, traduzido por Andreia Salgueiro (Alfarroba); “Cartas felizes”, de Susanna Isern, traduzido por Rita Custódio e Alex Tarradelas (Nuvem de Letras); “Casa de Família”, de Sophie Blackall, traduzido por Susana Cardoso Ferreira (Fábula); “Deuses e heróis da mitologia grega”, de Ana Maria Shua, traduzido por Artur Guerra (Fábula); “Esta árvore é minha (não te aproximes)”, de Olivier Tallec, traduzido por Francisca Cortesão (Nuvem de Letras); “Eu sou um tigre”, de Karl Newson, traduzido por Helena Cruz Ventura (The Poets and Dragons Society); “Julieta Pirueta”, de Brian Fresch, traduzido por Inês Guerreiro (Nuvem de Letras); “Muita serra a Serra da Estrela”, de António Mota (Asa); “O jardim da minha avó”, de Jordan Scott, traduzido por Susana Cardoso Ferreira (Fábula); “O misterioso gigante”, de Lorenzo Coltellacci, traduzido por Andreia Salgueiro (Alfarroba); “O primeiro Natal do Pai Natal”, de Mac Barnett, traduzido por Susana Cardoso Ferreira (Fábula); “O que vês quando olhas para uma árvore?”, de Emma Carlisle, traduzido por Susana Cardoso Ferreira (Fábula); “Os Swifts: uma galeria de patifes”, de Beth Lincoln, traduzido por Ana Rita Mendes (Nuvem de Letras); “Stop”, de Ricardo Henriques (Orfeu Negro); “Tartaruga”, de Ângela Cuartas, traduzido por Andreia Salgueiro (Alfarroba); “Todos viajam”, de Kristin Roskifte, traduzido por João Reis (Liliput); “Um coração, dois caminhos: diário de uma (pré) adolescente”, de Nora Dasnes, traduzido por João Reis (Nuvem de Letras); “Um tigre no hotel”, de Sam Sharland, traduzido por Lara Xavier (Nuvem de Letras); e “Vem aí o lobo”, de Émile Jadoul, traduzido por Helena Cruz Ventura (The Poets and Dragons Society).

O Selo Caminhos de Leitura, na sua terceira edição, é atribuído pelo Observatório de Leitura, do Município de Pombal, que tem dado a conhecer os autores dos diversos Países de Língua Oficial Portuguesa estimulando a formação de novos públicos e mediadores, fomentando o mercado editorial, projetando todos os intervenientes nos diversos territórios.

Com a parceria da PUC – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde está instalada a Cátedra UNESCO de Leitura, que atribui desde 2016 o Selo Cátedra 10, DGLAB – Direção Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas, RBE – Rede de Bibliotecas Escolares e entro de investigação dos estudas da criança, da Universidade do Minho, este observatório é constituído por um grupo de nove especialistas de Literatura Infantojuvenil, residentes em Portugal (Rita Pimenta, Margarida Costa, Sara Reis da Silva, Maria José Vitorino, Dora Batalim, Iêda Alcântara, Paula Cusati, Bru Junça e Rui Marques Veloso) e coordenado tecnicamente pela especialista Benita Prieto.

Decorridos dois anos de atividade, o Observatório de Leitura representa a Secção Portuguesa da IBBY (International Board on Books for Young People), um conselho internacional de livros para crianças e jovens, constituído por 84 secções nacionais em todo o mundo. Como secção do IBBY, Pombal passa a ser a entidade nacional que representa os escritores e ilustradores portugueses, tendo, entre outros, o direito exclusivo de nomear candidatos para o prestigiado Prémio Hans Christian Andersen, um dos mais prestigiados prémios da literatura infantil que homenageia autores e ilustradores de relevância mundial).