O Museu de Arte Popular Portuguesa encontra-se instalado num edifício pombalino, classificado como Imóvel de Interesse Público, outrora um Celeiro, mandado construir em 1776 pelo Marquês de Pombal, para armazenar os cereais que vinham da sua quinta, a Quinta da Gramela. O edifício foi remodelado pela Câmara Municipal de Pombal, num projeto do Arquiteto Reis de Figueiredo, tendo as salas do rés do chão sido recuperadas e adaptadas ao projeto museológico do Museu de Arte Popular, dedicado ao Artesanato.
Trata-se de um museu geográfico, composto por um conjunto de objetos que caracterizam e são identificativos de uma determinada região, da memória de um povo e que contribuem para o aumento da consciência da herança cultural, transmitindo uma cultura em evolução e o conhecimento de outras culturas. Cada objeto revela uma história, sentimentos, um determinado meio físico, uma cultura própria, uma época, uma pessoa, neste espaço vestido de cultura popular, de fantasia e cor, que convida a uma visita atenta.